CONSUMO DE SUPLEMENTOS VITAMÍNICOS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA POR ESTUDANTES DE MEDICINA EM UM CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CASCAVEL/PR: PREVALÊNCIA E POSSÍVEIS RISCOS À SAÚDE.

Resumo

As vitaminas são nutrientes essenciais para o organismo em pequenas concentrações. Os produtos contendo vitaminas têm a finalidade de suprir a quantidade delas apenas em caso de deficiência. Porém, como o estilo de vida moderno tem tornado escasso o tempo dedicado a uma alimentação saudável o consumo regular de suplementos vitamínicos tornou-se uma prática generalizada. Desse modo, devido à utilização incorreta, as vitaminas podem causar efeitos tóxicos no organismo. Sendo assim, o objetivo desse artigo é de elucidar a prevalência do consumo de vitaminas sem prescrição médica por estudantes de medicina em um centro universitário de Cascavel e discorrer acerca das causas e consequências desse consumo. O estudo possui caráter transversal, descritivo e quantitativo, realizado mediante aplicação e análise de questionário. A pesquisa demonstrou que a prevalência do consumo de vitaminas sem orientação médica no público estudado é considerada alta, e que é nas farmácias onde eles mais facilmente as obtém. Ademais, quando questionados sobre os efeitos colaterais da hipervitaminose, a maioria das alternativas que representam os efeitos tiveram menos de 50% das respostas. Assim, fica evidente a falta de informações sobre as vitaminas, compreendidas erroneamente por muitos como inofensivas. Diante do exposto, é importante que ações para mudar esse cenário foquem em dois grupos em especial: nos estudantes de medicina, os quais serão futuramente os grandes responsáveis por prescreverem as vitaminas, e também nos farmacêuticos, que são profissionais aptos a fornecer informações corretas e a orientar adequadamente, além de ser um dos primeiros profissionais em que a população recorre.