DESEMPENHO ZOOTÉCNICO EM SUÍNOS REFERENTE AO USO DE LINCOMICINA, VIRGINIAMICINA E LISINA NA DIETA
Resumo
Com o aumento da demanda de proteína animal, novas técnicas estão sendo estudadas para melhorar o desempenho da produção no campo. Com o objetivo de analisar os seguintes parâmetros: espessura do toucinho; profundidade do músculo; ganho de peso diário; peso vivo médio ao abate; mortalidade; incidência de doenças e conversão alimentar, foram determinados dois tratamentos distintos na dieta de 6000 suínos. As rações utilizadas foram divididas em Alojamento, Crescimento, Extra, Terminação 1, Terminação 2 e Abate compostas basicamente por milho e farelo de soja. Este trabalho foi realizado entre Janeiro de 2016 e Julho de 2017 em conjunto com uma Cooperativa Agroindustrial no Oeste do Paraná. O delineamento utilizado será inteiramente casualizado com 2 tratamentos em 6.000 animais, esses divididos em 12 lotes de 500 animais em média, 3.000 para cada tratamento, ressaltando que cada lote ficou em média 110 dias na terminação. Os dados foram coletados durante o desenvolvimento do lote e no final do abate. O tratamento 1 foi feito a adição de lincomicina e o tratamento 2 foi a adição de virginiamicina e lisina na dieta. Esses animais foram alojados em 3 produtores diferentes, cada produtor teve 2 lotes com cada tratamento. Os dados foram comparados entre os resultados finais de cada lote com os diferentes tratamentos, comparando o que cada tratamento foi capaz de desenvolver em resultados no abate. Os tratamentos foram analisados estatisticamente ao nível de 95% de confiança pelo teste de ANOVA e o teste de comparação de médias de Tukey. Podemos concluir que o desempenho zootécnico dos suínos não diferiu estatisticamente em ambos os tratamentos administrados na ração.