ÍNDICE DE MASTITE SUBCLÍNICA NO REBANHO LEITEIRO DO MUNICÍPIO DE NOVA PRATA DO IGUAÇU/PR
Resumo
A produção leiteira no país é significativamente proporcional ao consumo do produto, e assim, o controle da sua qualidade torna-se indispensável para a saúde pública. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o índice de mastite subclínica no rebanho leiteiro na cidade de Nova Prata do Iguaçu no Paraná, no período de 1 a 20 de julho de 2017, através do exame “Califórnia Mastitis Test” (CMT). Foram utilizadas 2.300 amostras provenientes de 563 vacas das raças Holandês, Jersey e Girolanda, pertencentes a 25 propriedades diferentes. O teste “Califórnia Mastitis Test” (CMT) estima a presença de células somáticas no leite e é interpretado subjetivamente, estabelecendo-se escores que variam de 1 a 5. O escore 1 indica uma reação totalmente negativa e os escores de 2 a 5 indicam graus crescentes de resposta inflamatória no úbere, sendo avaliados como indicativos de mastite subclínica. Após ter sido realizado o teste e a coleta total dos dados, estes foram avaliados com auxílio de planilhas do Excel. Após análise dos resultados, constatou-se a presença de mastite subclínica em 49,1% das vacas estudadas, sendo que na interpretação do teste CMT avaliou-se que 150 (6,7%) das glândulas mamárias apresentaram reação positiva fraca (+), 141 (6,3%) apresentaram reação positiva (++) e 40 (1,8%) apresentaram reação fortemente positiva (+++)