AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DE TOUROS DE RODEIO ATRAVÉS DA MENSURAÇÃO DO CORTISOL SÉRICO E AVALIAÇÃO DO LEUCOGRAMA DURANTE MANEJO E PÓS - MONTARIA

Autores

  • Bruna Caroline Silva
  • Michelly Kheidy Borges Battisti

Resumo

Defensores do bem-estar animal afirmam que os animais usados em provas são submetidos ao sofrimento e estresse, existindo então, a necessidade de estudos que comprovem a presença ou não desses fatores durante o esporte.  O presente trabalho objetivou avaliar a ocorrência de alteração comportamental dos touros de rodeio com o uso do sedém utilizando a mensuração do cortisol sérico e a avaliação do leucograma desses animais em busca de alterações que sugiram estresse. A pesquisa foi realizada no município de Braganey – PR, no decorrer de agosto e setembro de 2017. Foram avaliados 24 touros divididos em três grupos de oito animais cada, sendo eles: sedém (G1), corda e peão (G2) e rodeio (G3). Os animais foram submetidos à avaliação a partir da utilização dos equipamentos divididos em cada grupo e o grupo rodeio foi composto pela soma dos fatores (corda, sedém e peão). Coletou-se o sangue de todos os animais em duas etapas (manejo padrão e pós-montaria) para a análise comparativa dos níveis de cortisol, a fim de definir a presença ou não de um quadro sugestivo de estresse. O leucograma foi realizado em três touros na MP e nove touros na PM, escolhidos aleatoriamente. Além disso, foi avaliado o comportamento dos animais mediante a avaliação comportamental, sendo classificados de acordo com a intensidade dos saltos do touro em Leve, Moderado ou Pesado. Após coleta, os dados foram submetidos à análise de variância e teste A Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados apresentados não sugeriram causa de estresse em touros de rodeio, porém sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas para que resultados precisos sejam apresentados.

Downloads

Publicado

2018-05-18