ANÁLISE DA TAXA DE MICOTOXINAS NO MILHO UTILIZADO NA RAÇÃO DE SUÍNOS NO MUNICÍPIO DE MARMELEIRO-PR, NO PERÍODO DE 2017 A 2018, CONFORME RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC N° 138, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2017
Palavras-chave:
Milho, Limites, Nutrição, Suínos, MicotoxicosesResumo
A ração consumida pelos suínos se baseia em milho e farelo de soja. Ambas as matérias-primas são suscetíveis ao crescimento de fungos, os quais, podem liberar metabólitos tóxicos a todos os animais, que são as micotoxinas. Zearalenona, desoxinivalenol, fumonisina, ocratoxina e aflatoxina são as mais encontradas e pesquisadas. Os danos decorrentes da ingestão desses metabólitos são variados, conforme quantidade, espécie animal e tipo de toxina. A maior parte do milho produzido no Brasil é destinada às fábricas de ração espalhadas pelo país. Neste trabalho, analisou-se a quantidade de zearalenona, desoxinivalenol e fumonisina presentes no milho adquirido, por uma fábrica de ração, localizada no município de Marmeleiro, no estado do Paraná, durante um ano. Os dados obtidos foram comparados com o limite máximo tolerado estipulado pela RDC n° 138, que indica os limites de micotoxinas no grão de milho antes do processamento, a ser comercializado. Durante os resultados, pode-se analisar que a zearalenona foi a única que extrapolou os números impostos. Porém, sabe-se que os restos dos materiais usados para fabricar a ração e o armazenamento podem aumentar ainda mais a quantidade da micotoxina, levando assim a perdas econômicas.